Gesto perdido


por Helena Vaz


Helena Vaz: Gil, Príncipe pagão. Óleo (51x70 cm). C. ‘69-70 /
Marioneta – Princesa-História do Soldado, Stravinsky (Alt: c. 115cm). ’91 /
Gesto. Escultura. Papel machê. (Compr. 24 cm). Final ‘80s.
Fotos: Elisabete Oliveira. Set. 2023.


ver também: Marioneta, desenho

           
           Num mundo em que as modernas tecnologias nos atiram cada vez mais para a digitalização do gesto, o esplendor das nossas mãos e os terminais dos nossos dedos vão perdendo as suas funções. Com um simples carregar de botão, se podem accionar os mais complexos mecanismos, se pode interferir com destinos , em que a beleza de rodar uma manivela é substituída pelo imediatismo de carregar em botões, em que a escrita e a caligrafia vêem os seus dias contados pela desumanização das teclas.

Vimos concebendo o projecto de um Museu do Gesto Perdido, dirigido especialmente à criança e à terceira idade, recuperando a poética e beleza dos gestos de antanho – como uma forma de dar ao mundo da cultura, um mundo novo que possa fruir este potencial.




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Este trabalho é financiado por fundos nacionais através da FCT – Fundação Para a Ciência e a tecnologia I.P., no âmbito do projeto «CEECIND.2021.02636».